Choco encontra uma mamãe


 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Curso de Pedagogia a Distância/FACED/UFRGS.
 INTERDISCIPLINA: Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem.                
PROF. : Maximira Carlota André
GRUPO: Adriana Raulino, Araceli Reis, Bruna Pinheiro, Cristiani Borges, Daniela Souza, Elaine LAzzaroto, Maria de Lourdes, Sandra Evaldt e Simone Luci.
Contação de histórias
Choco encontra uma mamãe
Keiko Kasza

 

Choco era um pássaro muito pequeno que vivia sozinho. Tinha muita vontade de encontrar uma mamãe, mas que poderia ser?
Um dia resolveu ir à procura de uma.
Primeiro encontrou a senhora girafa.
 
-Senhora girafa! Disse. Você é amarela como eu! Você é minha mãe?
-Sinto muito – suspirou a senhora Girafa -, mas não tenho asas como você.
Mais tarde, Choco encontrou a senhora Pingüim.
-Senhora Pingüim! Exclamou. Você tem asas como eu! Será que você é minha mãe?
-Sinto muito – suspirou a senhora Pingüim -, mas minhas bochechas não são grandes e redondas como as suas.
Então choco encontrou a senhora Morsa.
-Senhora Morsa! Exclamou. Suas bochechas são grandes e redondas como as minhas. Você é minha mãe?
-Olhe! Grunhou a senhora Morsa. Meus pés não têm listras como os seus, portanto não me incomode!
Choco buscou por todas as partes, porém não conseguiu encontrar uma mãe que fosse parecida com ele.
Quando choco viu a senhora Urso colhendo maçãs, soube que ela não podia ser sua mãe. Não existia nenhuma semelhança entre ele e a senhora Urso.
Choco se sentiu tão triste que começou a chorar:
-Mamãe, mamãe! Preciso de uma mãe!
A senhora Urso aproximou-se correndo para ver o que estava acontecendo. Depois de ter ouvido a história de Choco, suspirou:
-Como você reconheceria sua mãe?
-Ah! Sei que ela me abraçaria, disse Choco entre soluços.
-Assim? Perguntou a senhora Urso. E o abraçou com muita força.
-Sim... E com certeza ela também me beijaria, disse Choco.
-Assim? Perguntou a senhora Urso e, levantando-o, deu-lhe um beijo muito comprido
-Sim... E ela me cantaria uma canção que me alegraria o dia.
-Assim? Perguntou a senhora Urso. E então cantaram e dançaram.
Depois de descansar um pouco, a senhora Urso disse a Choco:
-Choco, talvez eu possa ser sua mãe.
-Você? Perguntou Choco.
-Mas você não é amarela, não tem asas, nem bochechas grandes e redondas. Seus pés também não são como os meus!
-Minha nossa! Disse a senhora urso. Imagino quanto ficaria engraçada!
Choco também achou que ela ficaria muito engraçada.
-Bom – disse a senhora Urso -, meus filhos estão me esperando em casa. Vamos comer um pedaço de torta de maçã. Quer vir?
Choco adorou a idéia de comer torta der maçã.
Logo que chegaram, os filhos da senhora Urso saíam para recebê-los.
-Choco, te apresento o Hipo, a Coco e a Porqui. Eu sou a mãe deles.
O cheiro agradável de torta de maçã e o doce som das risadas encheram a casa da senhora Urso.
Depois daquela pequena festa, a senhora Urso deu um forte e caloroso abraço de urso em todos os seus filhos. Choco se sentiu muito feliz porque sua mãe o acolheu como aos outros filhos.
 
Aqui está o texto utilizado em nossa apresentação com algumas modificações.
“Choco encontra uma mamãe”
Keiko Kasza
Choco era um pássaro muito pequeno que vivia sozinho. Tinha vontade de encontrar uma mamãe, mas quem poderia ser?
Um dia resolveu ir à procura de uma.
Primeiro encontrou a senhora girafa:
 
- Hein! Senhora Girafa!
- Ué parece que estou ouvindo alguma coisa.
- Quem está me chamando?
- Aqui embaixo, sou eu, o Choco!
- Sim pequenino o que você procura? 
-Senhora Girafa você é amarela com eu, você é minha mãe?
- Oh, sinto muito pequenino, mas não tenho asas como você. Portanto não posso ser sua mãe.
 
Choco andou, andou, andou muito. Até que encontrou a senhora Pingüim.
-Olá senhora Pingüim.
-Olá bichinho estranho.
- O que faz por aqui?
- Estou a procura de uma mãe, vejo que tem asas como eu. Você é minha mãe?
- Sinto muito, não posso ser minhas bochechas não são grandes e redondas como as suas.
 
Choco não se deu por convencido e continuou a procurar, então encontrou a senhora Morsa.
- Senhora Morsa, suas bochechas são grandes e redondas como as minhas.
Você é minha mãe?
- Olhe! Meu pé não tem listas como os seus, portanto não me incomode!
 
Choco procurava por todas as partes, porém não conseguia encontrar uma mãe que fosse parecida com ele.
Quando Choco viu a senhora Urso colhendo maçãs, soube que ela não podia ser sua mãe. Não existia nenhuma semelhança entre ele e a senhora Urso. Choco se sentiu tão triste que começou a chorar:
- Mamãe, mamãe! Preciso de uma mãe!
 
A senhora Urso aproximou-se correndo para ver o que estava acontecendo.
 
-O que houve?
-Estou triste. A procura de uma mãe e ainda não encontrei!
- A senhora Girafa é amarela como eu, mas não é minha mãe.
- A senhora Pingüim tem asas como eu, mas me disse que não é minha mãe.
- E a senhora Morsa, tem bochechas grandes e redondas como as minhas, mas também não é minha mãe!
 
- Como você reconheceria sua mãe?
- Sei que ela me abraçaria.
- Assim?
 
E o abraçou com muita força.
- Sim... E com certeza ela também me beijaria.
- Assim? E deu-lhe um beijo muito comprido.
- Sim... E ela me cantaria uma canção que me alegraria o dia.
-Assim? E então cantaram e dançaram.
Depois de descansar um pouco a senhora Urso disse a Choco:
-Choco, talvez eu possa ser sua mãe.
- Você?
- Mas você não é amarela, não tem asas, nem bochechas grandes e redondas. Seus pés também não são como os meus!
- Minha nossa! Imagino o quanto eu ficaria engraçada!
 
Choco também achou que ela ficaria muito engraçada.
- Bom, meus filhos estão me esperando em casa. Vamos comer um pedaço de torta de maçã. Quer vir?

Choco adorou a idéia de comer torta de maça.

Logo que chegaram os filhos da senhora Urso saíram para recebê-los.
- Venha Choco.
- Choco, te apresento a Hipo, a Coco e a Porqui. Eu sou a mãe deles.
O cheiro agradável de torta de maçã e o doce som das risadas encheram a casa da senhora Urso.
Depois daquela pequena festa, a senhora Urso deu um forte e caloroso abraço
de urso em todos os seus filhos.
- Eu amo cada um de vocês da mesma maneira, para mim não importa que um seja diferente do outro.
Choco se sentiu muito feliz porque sua mãe o acolheu como aos outros filhos.
E depois daquele dia ele percebeu que em uma família o mais importante é o amor e não as semelhanças físicas.